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Polícia CUIABÁ

PM diz que matou esposa em discussão e nega tortura; 'perdeu a cabeça'

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29/05/2025 às 14h32
Por: Redação Fonte: Gazeta Digital
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Foto: Otmar de Oliveira
Foto: Otmar de Oliveira

Questionado pelo advogado de defesa Rodrigo Pouso Miranda sobre o que motivou o assassinato de Gabrieli Daniel de Sousa, 31, o policial militar Ricker Maximiano de Moraes, 35, não deu detalhes, afirmou apenas que “perdeu a cabeça” durante uma discussão. Ele também negou tortura contra a vítima. Laudo da Perícia Oficial (Politec) vai apontar o que aconteceu dentro da casa da família. 

“Ele me disse, nas palavras dele, que estava em uma discussão com ela e perdeu a cabeça e fez aí essa bobeira, essa besteira e está totalmente arrependido e começou agora a cair a ficha. Motivação fora desse contexto, ele não me falou”, disse Pouco durante entrevista ao programa Cadeia Neles, da TV Vila Real, nesta quinta-feira (29).

Sobre o motivo de ele ter “perdido a cabeça”, o advogado desconhece. Citou ainda que Ricker apresenta episódios de confusão mental e que no decorrer do processo vai encaminhar à solicitação de exames para entender o que está acontecendo.

Inicialmente, foi divulgado que Gabrieli foi morta com 3 tiros. Nesta quarta-feira (28), Elaine Cristina, deu detalhes de como estava o corpo da vítima e contou que familiares do Pará pediram para ver os hematomas causados pelo agressor.

“A gente acredita que ela foi agredida antes de ser assinada. Porque, segundo informações que passaram para gente, as costas dela tinha facada, tinha cortes de faca nos braços, no rosto, atrás de orelha. O cabelo dela, que era longo, comprido, estava todo picotado, e sumiu, não sabemos onde foi parar o cabelo dela”, contou.

Já sobre os indícios que apontam tortura, como lesões na cabeça e os cabelos cortados, Pouso conversou com o policial na manhã desta quinta e ele negou que isso tenha acontecido.

“Ele disse que isso de faca, corte de cabelo, não existiu. Eu não posso contestar a fala dos familiares, tenho que ter o laudo pericial, do local do fato. O laudo de necropsia que vai dizer, eu não tenho ainda”, disse.

O caso

Passava das 17h20 de domingo (25) quando a polícia foi acionada para uma ocorrência de feminicídio no bairro Praeirinho. Quando a equipe chegou, encontrou o corpo de Gabrieli na cozinha da casa.

A morte já tinha sido confirmada pela equipe do Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu). Ela estava ferida com 3 tiros de calibre.40. Uma testemunha contou que não ouviu nenhuma briga, apenas os disparos de arma de fogo.

Porém, pensou que se tratava de fogos, já que na hora o jogo do Flamengo estava terminando. Depois, saiu na rua e viu o policial fardado saindo de casa com os dois filhos.

O PM levou os dois filhos do casal, de 3 e 5 anos, para a casa do pai, em Cuiabá. Lá, ele deixou o carro utilizado na fuga e a arma do crime. Polícia Militar chegou antes do local e pegou a arma.

Delegado Pick ainda acusou a PM de mexer na cena do crime. Já na madrugada de segunda, ao se apresentar na delegacia, a arma também foi entregue.  

Ele passou por audiência de custódia e teve a prisão em flagrante convertida para preventiva. Caso segue sob investigação.

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